Pesquisadores do agro marcaram presença no 18º Agronegócios Copercana

PESQUISADORES DO AGRO MARCARAM PRESENÇA NO 18º AGRONEGÓCIOS COPERCANA

Além de apresentar novidades do setor sucroenergético e tecnologias que cada vez mais contribuem para o aumento da produtividade agrícola, a Feira Agronegócios Copercana tem atraído a participação de renomados pesquisadores. Nesta edição, a pesquisadora e especialista em cana-de-açúcar do Instituto Agronômico de Campinas, Raffaella Rossetto, e o pesquisador especialista em entomologia e consultor, dr. Newton Macedo, visitaram a feira e falaram sobre pesquisas, posicionamento de produtos e pragas dos canaviais.

Raffaella, que tem desenvolvido pesquisas para a empresa expositora de mineração e fertilizantes Massari, comentou a respeito dos trabalhos de parceria do Instituto Agronômico para o fortalecimento do setor agrícola. “Tenho um carinho muito grande por essa região e pela Copercana e me sinto feliz em poder prestigiar esse importante evento e falar um pouco sobre o Instituto Agronômico de Campinas onde trabalhamos em parcerias com o setor privado e mesmo com outras universidades, com outros institutos de pesquisa e também com produtores. O Instituto conta com pesquisadores que atuam em diversas áreas onde são desenvolvidos novos produtos ou novas tecnologias - sempre em parceria, para que elas sejam aplicadas rapidamente”, disse a pesquisadora que destacou ainda que em sua área, que é a de nutrição e adubação e onde tem muito contato com os produtores, sempre acompanha os problemas enfrentados por eles. “Neste momento temos uma crise de fertilizantes e os nossos produtores precisam de respostas, e saber quais são as fontes que podem utilizar e neste sentido trabalhamos em cima desses problemas que são levantados por eles ou pelas usinas. Dessa forma, desenvolvemos novos produtos, formas de utilização mais eficientes e com menos problemas ambientais”.

Já o pesquisador e consultor Macedo esteve no estande da multinacional Albaugh, onde na oportunidade falou sobre posicionamento de produto no sentido de que o produtor tenha uma molécula com mol de ação diferente para fazer rodízio no manejo de praga como a cigarrinha que atualmente é tida em algumas regiões especialmente no Norte de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, como umas das pragas mais importantes em cana-de-açúcar. “A cigarrinha hoje tem que ter devida atenção porque o prejuízo que ela pode causar é extremamente grave. Um canavial atacado por essa praga pode comprometer mais de 50% da produtividade e tínhamos até recentemente somente dois grupos de moléculas, um Pirazol e diferentes Neonicotinoides. A Albaugh lançou o Porcel 100 EC, um inseticida fisiológico que tem como ingrediente ativo o Piriproxifem. Esse é um produto que tem flexibilidade e dosagem compatível para ser aplicado em todas as modalidades. Deixar de controlar cigarrinha é inviabilizar o negócio do produtor. Então, ele tem de alguma forma que controlar e estávamos limitados a produtos e o pessoal insistindo nas mesmas moléculas por falta de opção. Quando tinha opção não era a melhor por ser do mesmo grupo químico e agora temos essa alternativa de um produto seguro e eficaz, pois elimina a praga numa eficácia muito elevada”, afirmou Macedo que ainda pontuou que o produto deve ser aplicado na primeira geração da praga. “O produtor tem uma tendência de ficar esperando a praga aparecer. Ele acredita que se demorar um pouco vai ter um residual maior do produto para aplicar. Mas é exatamente o contrário porque a primeira geração que ocorre logo no início.

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