Perspectiva de Mercado: Foco em Custos e Suprimentos de Insumos

PERSPECTIVA DE MERCADO: FOCO EM CUSTOS E SUPRIMENTOS DE INSUMOS

Abrindo o ciclo de lives de quarta-feira (22), o diretor Financeiro e Administrativo da Copercana, Giovanni Bartoletti Rossanez e o superintendente Comercial de Insumos da Copercana, Frederico Dalmaso se uniram a gerente de Relacionamento Corporate Santander, Fernanda Linardi, a Especialista em Setor Sucroalcooleiro na Mesa Commodities do Santander, Mariangela Grola e ao Sócio-diretor da Agroconsult, Cléber Vieira pra falar de perspectiva de mercado com foco em custos e suprimentos de insumos.  

Na ocasião, Mariangela falou sobre a volatilidade do mercado e as oportunidades e dividiu com os participantes um pouco do que está vendo sobre o mercado de açúcar principalmente e também sobre um produto novo que o Santander está trazendo para o complexo sucroenergético que e o Hedge do ATR para o produtor de cana.
“Desenvolvemos internamente uma ferramenta possível com a possibilidade de fazer esse Hedge de ATR. Hoje dentro do Santander, temos na prateleira a possibilidade de fazer o Hedge de ATR é o hedge do fechamento do preço da safra sempre atrelado 100% ao sistema Consecana. O produtor de cana hoje ele tem mais uma ferramenta para se proteger contra as variações de preço. Se ele tiver o interesse de fazer proteção contra variações de preço, e dado que estamos vivendo momento de preço de açúcar e etanol num patamar bem alto, consegumos hoje dar para o produtor de cana, a fixação desse preço”, comentou Mariangela que ainda salientou “Essa é uma ferramenta que pode dar uma previsibilidade de preço”.

Já o sócio-diretor da Agroconsult destacou que não só a cana, mas todas as commodities estão passando por um cenário muito semelhante de escassez, de receio e toda vez que  tem essa combinação, isso eleva preço porque desequilibra o comportamento normal do mercado. “Quando se eleva preço se estimula no mínimo a melhora de tecnologia mundo afora e isso também reflete nos custos. Não bastasse tudo isso, os custos têm sido afetados por outros problemas que tem acontecido desde 2020. No agronegócio faz tempo que não temos um ano igual ao outro, sempre tem algum evento inesperado relevante que afeta bastante o equilíbrio do mercado, mas também temos a realidade por trás disso que aconteceu até a safra passada e deve acontecer nessa safra para todas as commodities. O produtor ele vai vencer, talvez não com o mesmo desempenho, por exemplo, dos dois últimos anos, com desafios diferentes, mas ele vai vencer”, disse Vieira.

Na oportunidade, o superintendente Comercial de Insumos da Copercana questionou sobre os riscos de algumas culturas, custo e problema de venda e Vieira disse que atualmente a cana-de-açúcar tem sofrido um pouco mais em relação a outras culturas, mas no que diz respeito a comercialização antecipada de açúcar isso mudou bastante, mas é preciso se  preocupar com o custo de produção. 

Durante a conversa, o diretor Financeiro e Administrativo da Copercana, quis saber um pouco sobre produção e expectativa para esse ano e Vieira comentou que a perspectiva de produção da Agroconsult é um pouco mais otimista do que o mercado está trabalhando. “O mercado para açúcar tem apresentado números na ordem de 548 milhões para o Centro-Sul e trabalhamos com uma estimativa de 550/552 milhões. Mas não tem muita mudança no volume de açúcar e etanol produzido porque o ATR vai ser menor esse ano. Esperamos que o desempenho qualitativo seja menor por todas as condições que estão colocadas e até um clima melhor. No caso do etanol temos que lembrar que tem a turma do milho em algumas regiões também e esperamos um crescimento importante da produção de etanol de milho esse ano e não só de cana, o que faz com que do ponto de vista de produção tenhamos alguma recuperação, mas não tão grande. O resultado também da cana é mais uma questão de custo que estamos olhando do que de preços mesmo”. 

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