A última live da parte virtual do 19º Agronegócios Copercana não poderia ter um tema tão pertinente em relação ao que pensa a cooperativa e ao que ela propõe com a realização do evento, que é o uso de tecnologia para a redução dos problemas que roubam a produtividade nos canaviais.

Com a participação do consultor especialista no controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar através do uso de drones, Edson Baldan, foi apresentado o conceito e casos de sucesso do manejo híbrido das principais invasoras de difícil controle.

Em resumo, o trabalho consiste nos seguintes passos:
1) Identificação e marcação das reboleiras através do uso de drones dotados de sensores capazes de fazer esse reconhecimento;
2) Processamento desses dados e a configuração de um mapa de aplicação; 
3) Aplicação pré-colheita direcionada; 
4) Outra aplicação em área total de uma ferramenta pré-emergente já na nova safra;
5) Uma aplicação via drone direcionada nas águas, quando a cana estiver mais ou menos com um metro e meio de altura nas áreas identificadas na temporada passada, pegando as daninhas que emergir pequenas;
6) Após a colheita, outra pulverização de uma ferramenta em pré-emergência somente nas áreas de banco de semente
OBS: Os itens cinco e seis se repetem a cada ano diminuindo progressivamente a área através do trabalho de monitoramento das reboleiras.

Essa operação, que está dando muito resultado na Usina São Domingos em Catanduva, além dos robôs, demanda também de tecnologia de defensivos de ponta, a qual o consultor recomenda o uso do Arreio da Adama em misturas com outras moléculas em canaviais que não vão entrar em reforma em dois anos.

Ao final, ele mostrou a economia que o manejo proporciona considerando uma área total de 20 mil hectares, onde o combate da Mucuna aconteceu em 5%, das Cordas em 1,8% e da Mamona em 0,51%, ou seja, se considerar duas aplicações numa safra, a usina estará economizando quase 40 mil hectares de herbicida, água e óleo diesel.

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