A penúltima live do 19º Agronegócios Copercana abordou o tema “Agricultura digital: vale a pena investir nessa tendência?”. E para falar sobre o assunto contou coma as participações de forma virtual da coordenadora e professora do curso de engenharia e agronomia no Centro Universitário Facens e diretora da CMV Soluções Agrícolas, Carla Paixão Voltarelli e do professor adjunto 1 da Universidade Federal de São Carlos  e diretor científico da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola, Murilo Voltarelli. Quem também marcou presença, foi o engenheiro agrônomo especialista em agricultura precisão, Gustavo Nogueira.

A agricultura digital envolve o uso de tecnologias automatizas e coleta de dados para melhorar os sistemas agrícolas por meio de análise e interpretação de dados. Ao fazer uso da agricultura digital, o produtor ganha na otimização de processos, no planejamento de safra, além disso essa tecnologia proporciona a busca pelo aumento de produtividade, redução custos e uma gestão agrícola mais assertiva.

“Antigamente não tínhamos muita ferramenta para oferecer ao produtor, mas isso tem mudado. Atualmente conseguimos fazer amostragem e transformar em agricultura digital”, disse Carla.

Estratégias de amostragem – de acordo com Voltarelli, quando se parte para o nicho de mercado da agricultura de precisão é preciso tomar o cuidado de amostrar o solo com a melhor qualidade possível. “Quando se coleta a amostras é preciso ter várias sub amostras dentro de um único ponto para que possa se diluir o erro amostral durante a coleta e, dessa forma seja entregue um produto bom para o laboratório realizar o trabalho”. O profissional ainda ressaltou que para cada ponto, o ideal é que se colete entre oito a 12 pontos para tirar uma única amostra a ser levada ao laboratório. Outro detalhe importante estacado por ele é a questão da broca estar em dia com as roscas para  na hora da coleta , para conseguir extrair um solo com qualidade. “Se você entrega um produto de qualidade para o laboratório, o mesmo irá entregar um produto de qualidade para gente gerar o mapa”, afirmou. 

Atualmente a CMV Soluções Agrícolas conta com a parceria da Copercana na parte de agricultura de precisão sendo digitalizada para agricultura digital. 
Sobre o Projeto Copercana Agricultura Digital – ele fornece aos cooperados e ao público em geral: a prestação de serviços na área de Agricultura de Precisão (através da coleta de dados, amostragem, mapas da análise de solos e a digitalização através dos mapas); personaliza os trabalhos para cada cooperado/cliente da melhor forma e que atenda as suas necessidades, pois uma fazenda é diferente da outra e visa melhorar a assertividade das operações agrícolas a campo, aumento da qualidade agrícola, sustentabilidade e custo-benefício.

“Se você produtor quer produzir mais na sua área e aumentar a produção, é preciso dar passos para frente. Tratar a área como heterogênea, com agricultura de precisão realmente faz a diferença. Para o produtor tem interesse em começar a usar a agricultura digital na sua área, o ideal é que comece com esse projeto com a Copercana porque realmente vai fazer a diferença na propriedade tanto do pequeno, quanto do médio e grande produtor”, comentou Carla. 

“Em parceria com a CMV fazemos a coleta tomando todos os cuidados para que depois que as análises são feitas pelo laboratório da Copercana, possa ser gerado os mapas de fertilidade com precisão. É esse o ciclo de trabalho, fechando com a aplicação de corretivo. Hoje o pequeno, médio e grande produtor tem condições de dar esse passo inicial fazendo agricultura de precisão que hoje tem ferramentas para melhorar a assertividade ”, afirmou Nogueira.

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